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Nº 5882
Política

Magistrados se preparam para ir �s urnas

Davi Soares Repórter No próximo dia 2 de novembro, juízes e desembargadores vão às urnas para escolher o futuro presidente da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis). Na disputa pelo comando das ações em defesa da categoria estão dois juízes com

Por | Edição do dia 14/10/2007 - Matéria atualizada em 14/10/2007 às 00h00

Davi Soares Repórter No próximo dia 2 de novembro, juízes e desembargadores vão às urnas para escolher o futuro presidente da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis). Na disputa pelo comando das ações em defesa da categoria estão dois juízes com perfis diferenciados. O atual presidente da entidade, o juiz Paulo Zacarias, se despede em janeiro do comando da Almagis, um ano depois de lutar contra o que considerou uma “humilhação” da categoria com a divulgação de um ranking do Índice de Produtividade dos Juízes (IPJ). Zacarias assumiu o cargo no início do ano passado e teve que lidar, em sua trajetória como presidente, com o trauma de um seqüestro ocorrido em março deste ano. Para ele, o crime não foi uma “afronta” ao poder Judiciário, mas fruto de um acaso. ### Em defesa de ataques internos e externos A Associação Alagoana de Magistrados (Almagis) reúne 187 associados e tem o papel de defender a categoria no que se refere às interferências e às condições para o desenvolvimento do trabalho dos juízes e desembargadores, ou seja, de garantir o bom funcionamento do poder Judiciário. Por conseqüência desse objetivo, a entidade não se resume somente a ser mais uma espécie de sindicato de classe. Mas, como outras entidades, a exemplo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tem a tarefa de lutar para garantir que a Justiça chegue a seu destino final, que é o cidadão. ### Contra o provão dos juízes e a favor da extensão do mandato O juiz e presidente da Almagis, Paulo Zacarias, demonstra orgulho ao lembrar da expressiva votação que o conduziu à presidência da associação. Ele deve passar o cargo ao novo presidente, que será eleito no próximo mês, até o dia 10 de janeiro. Há um ano, a entidade estava lutando contra o que foi considerado pela categoria como uma execração pública do desempenho dos juízes por meio da divulgação do Índice de Produtividade do Juiz (IPJ). ### Juiz analisa seqüestro e cobra segurança pública do Estado Exatamente sete meses após ter sido seqüestrado em frente à Igreja Batista do Pinheiro, o juiz Paulo Zacarias diz que hoje não vê a ação criminosa como uma afronta ao poder Judiciário. O juiz passou 56 horas nas mãos dos criminosos e, quando foi libertado, chegou a declarar que o crime organizado queria “desestabilizar o Judiciário”. “Eu acho que foi um acaso. Não foi nada planejado, não. Já analisei friamente e acho que poderia ter sido qualquer um. E aconteceu em uma hora em que eu menos esperava, em frente à igreja e após um culto. Eu estava totalmente desprevinido, desarmado”, lembrou o magistrado. ///

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