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Nº 5882
Política

Os dois lados da moeda

Davi Soares Repórter A violência e a omissão caminharam juntas em vários momentos da história da criminalidade em Alagoas. Foram ocasiões em que as autoridades pareciam ignorar os apelos e a mobilização daqueles que não se intimidavam diante da ameaça d

Por | Edição do dia 02/12/2007 - Matéria atualizada em 02/12/2007 às 00h00

Davi Soares Repórter A violência e a omissão caminharam juntas em vários momentos da história da criminalidade em Alagoas. Foram ocasiões em que as autoridades pareciam ignorar os apelos e a mobilização daqueles que não se intimidavam diante da ameaça da impunidade ou de serem vítimas de quem costuma calar as vozes que se levantam contra os sindicatos do crime organizado. Hoje, o povo alagoano, através dos movimentos sociais, grupos religiosos, entidades representativas e dos próprios políticos, governistas ou da oposição, se mobilizam contra uma atitude do governo do Estado, que consideram ser de omissão diante de sua obrigação de combater a violência. ### Mobilização em nome da paz Os sentimentos de comoção e indignação não foram os únicos a aflorar na sociedade alagoana, enquanto as seqüências de crimes não paravam de trucidar as famílias em todas as regiões do Estado. A comunidade religiosa da Igreja Católica convocou a população para agir, para trazer o espírito de paz para seu cotidiano, como acontecerá neste domingo, na Caminhada da Juventude contra as Drogas e pela Paz, e amanhã, quando será inaugurada a Fazenda da Esperança, em Marechal Deodoro, onde a Arquidiocese de Maceió trabalhará na recuperação de dependentes químicos. ### Téo atacava, agora é o alvo Em 1993, a atuação do então senador Teotonio Vilela Filho contra a violência talvez transmitisse para a sociedade a imagem de um político mais empenhado com a questão da segurança pública do que suas ações promovidas enquanto governador de Alagoas, nos dias de hoje. Pelo menos a militância contra a violência despertou nele mesmo a idéia de reunir, no livro entitulado Alagoas quer paz, dois telegramas, uma carta, um requerimento, um ofício e sete dircursos, que lhes renderam duas decisões em atendimento a seus apelos pela criação e envio de duas comissões do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, do Ministério da Justiça. Uma delas, para investigar a chacina ocorrida em São Miguel dos Campos, contra o ex-candidato a prefeito Marcelo Lessa. ///

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