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Elei��o antecipada � posta em xeque

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Tudo começou em 2003. Até então, não havia eleição antecipada da Mesa Diretora em canto nenhum – nem na Câmara dos Vereadores de Maceió, e nem na Assembléia Legislativa de Alagoas. Uma emenda parlamentar apresentada na época pelo deputado estadual Cícero Amélio – hoje conselheiro do Tribunal de Contas – causou um certo “modismo”, na opinião do vereador Galba Novaes (PRB), beneficiado quando a “moda pegou” no legislativo municipal. Hoje, nas duas Casas, a polêmica cresce. A pergunta que divide os próprios parlamentares, fiscalizadores da democracia é: eleição antecipada é democrática, ou não? O passar dos anos mostra que o negócio não tem dado muito certo. O debate na Assembléia Legislativa de Alagoas, na última semana foi parar na Justiça. ### Na Câmara, projeto acaba com manobra “Eu proponho que a eleição volte a ser como era antes desta atual Mesa se eleger. A escolha dos membros só deve acontecer com o fim do mandato, sempre em janeiro, após dois anos de gestão”, afirma o autor do projeto de lei protocolado há cerca de duas semanas na Câmara de Vereadores de Maceió, vereador João Luiz (DEM). Ele diz que já conta com a aprovação de 14 dos 21 vereadores. “Os vereadores precisam ter a chance de avaliar a gestão, para aprovar ou reprovar”, alega o pastor, que escreveu no corpo do projeto: “O atual modelo adotado por essa Casa, que permite a qualquer tempo a antecipação da reeleição da Mesa Diretora, é absolutamente contrário aos preceitos constitucionais adotados pela Carta Magna, pois visam unicamente proteger inescrupulosamente interesses de alguns. A eleição antecipada não pode ser fachada para esconder ditadores ou um grupo único, mas verdadeira competição pelo apoio do povo”. ///

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