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Nº 5868
Rural

Mais de 1,5 mi de peixes inseridos

Em 2019, o rio São Francisco recebeu 18 peixamentos de espécies nativas, contribuindo para o repovoamento da bacia hidrográfica

Por Editoria do Gazeta Rural | Edição do dia 21/12/2019 - Matéria atualizada em 21/12/2019 às 04h00

Repoavamento promove equilíbrio ambiental no Velho Chico e seus afluentes
Repoavamento promove equilíbrio ambiental no Velho Chico e seus afluentes - Foto: Divulgação
 

Diante de uma série de ações de peixamento, foram inseridos mais de 1,5 milhão de peixes nativos na bacia do rio São Francisco em Alagoas somente no ano de 2019. Curimatã-pacu, cari amarelo, mandi amarelo e o piau verdadeiro foram algumas das espécies que fizeram parte destas ações de repovoamento. O primeiro peixamento de 2020 está previsto para acontecer durante a Festa de Bom Jesus dos Navegantes de Penedo, no dia 11 de janeiro.

Segundo dados da Codevasf em Alagoas, em 2019 foram produzidos cerca de 5 milhões de peixes no Centro Integrado de Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Alagoas. Essa produção busca atender a demanda interna de alimentação de outras espécies, formação de plantel de reprodutores, recomposição da ictiofauna (peixamentos) e o fomento à piscicultura familiar com a doação de alevinos. Nesse ano foram produzidos alevinos das espécies curimatã-pacu, curimatã-piôa, cari amarelo, mandi amarelo, matrinxã, pacamã, piaba do rabo amarelo, piau verdadeiro, tambaqui e tilápia.

Em 2019 foram realizados dezoito peixamentos, sendo nove no Rio São Francisco e seus afluentes e outros nove em açudes públicos nas regiões do agreste e do sertão. Nessas ações, foram inseridos aproximadamente 1,5 milhão de alevinos.

“Os peixamentos são uma ação permanente e com resultados concretos. O que fazemos aqui é uma intervenção técnica que utiliza tecnologia de produção, transporte e inserção, cujo resultado é a vida continuando dentro e fora do Velho Chico. Segurança alimentar e equilíbrio ambiental movem essa ação”, resumiu superintende regional da Codevasf em Alagoas, Marlan Ferreira.

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