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Nº 5868
Rural Chuvas contribuem para um cenário mais atrativo para a cana em Alagoas

Santo Antônio aposta em aumento da produtividade

Neste ciclo 20/21, empresa espera processas 2,7 milhões de toneladas de cana

Por Editoria do Gazeta Rural | Edição do dia 31/10/2020 - Matéria atualizada em 31/10/2020 às 04h00

A usina Santo Antônio, localizada no município de São Luiz do Quitunde, em conjunto com a unidade Camaragibe, situada em Matriz do Camaragibe, deverão ser processadas, neste ciclo 20/21, 2,7 milhões de toneladas de cana. Com isso, de acordo com o superintendente Agrícola, Marcos Maranhão, a estimativa é que as duas unidades industriais repitam os números da safra 19/20. Segundo ele, a principal dificuldade deste ano, está sendo justamente o verão do ano anterior.

“Tivemos de setembro a janeiro deste ano, cuja precipitação pluviométrica influenciou muito na cana do início dessa safra, o registro de apenas 118 milímetros (mm) de chuva. Esse foi o terceiro pior ano da história de 45 anos que medimos a precipitação pluviométrica. Este cenário, prejudicou bastante o canavial que a gente vem colhendo agora no início e a produtividade não está sendo tão boa”, alertou ele.

Apesar das dificuldades, Maranhão informou que nas áreas de cana de meio e final de safra têm apresentado resultados mais positivos. “Também vamos começar a entrar em áreas de várzea que têm uma produtividade mais alta e a gente tem a expectativa, contando com um verão normal ou talvez até chuvoso, fechar a safra com uma produtividade 70 toneladas por hectare”, estima.


Chuvas contribuem para um cenário mais atrativo para a cana em Alagoas
Chuvas contribuem para um cenário mais atrativo para a cana em Alagoas - Foto: Divulgação
 

O superintendente agrícola afirmou ainda que as chuvas que vêm caindo com maior regularidade vêm contribuindo para um cenário mais positivo para o canavial. “Ela vem ajudando bastante. Essa chuva do verão, principalmente para quem não tem irrigação, influencia bastante e é muito importante. No nosso caso a gente tem irrigação de salvamento. Não nos estruturamos para ter essa irrigação por conta dessas chuvas de verão. Mas, elas vêm diminuindo com o passar dos anos. Com isso, já começamos a investir em irrigação para oferecer melhores condições para que a cana possa se desenvolver sem depender dessa chuva”, destacou Maranhão.

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