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Nº 5868
Rural Técnica é repassada por gerações da mesma família

Rapadura: engenho mantém tradição centenária

Preparação dos produtos segue a mesma regra usada no século passado

Por Agência Sebrae-AL | Edição do dia 21/11/2020 - Matéria atualizada em 21/11/2020 às 04h00

O Sertão de Alagoas tem sido cada vez mais procurado por alagoanos e visitantes interessados em conhecer novos destinos turísticos. No município sertanejo de Água Branca, o Engenho São Lourenço, que é considerado patrimônio cultural e gastronômico da cidade, comemora, este ano, 100 anos de história. 

Para dar continuidade ao trabalho que foi realizado pelo avô no século passado, mas com um toque pessoal, o empresário Maurício Brandão, atual proprietário, começou a construir um novo engenho e a colocar em prática todas as ideias que estavam no papel. 

Atualmente, além de produzir rapadura, açúcar mascavo e alfenim de forma orgânica, o Engenho São Lourenço também conta com um restaurante que tem um cardápio recheado de pratos típicos da culinária sertaneja, além de um produto que já se tornou uma das principais marcas do empreendimento: o sorvete de rapadura.

“Essa parte gastronômica que a gente teve que agregar ao engenho, construindo o restaurante, foi a pedido de clientes que chegavam aqui para visitar o engenho e queriam lanchar. Naquela época, eu já vendia pastéis com sabores diferenciados, como o de carne de bode, e caldo de cana”, explica.


Técnica é repassada por gerações da mesma família
Técnica é repassada por gerações da mesma família - Foto: AGÊNCIA SEBRAE-AL
 

Com a expansão do negócio, o empresário decidiu buscar apoio do Sebrae Alagoas para promover algumas adequações na estrutura física, fabricação e apresentação dos produtos.

“A coisa foi crescendo e a gente viu a necessidade de chamar o Sebrae para nos orientar em tudo. O Sebrae chegou aqui e adequou a cozinha de acordo com a Vigilância Sanitária. Na sorveteria, nos orientou na questão da tabela nutricional dos produtos. Então, fomos nos adequando e crescendo nesse sentido. Também nos ajudou na parte de design, de apresentação do produto. Hoje, nós usamos caixinhas, rótulos e embalagens. Melhoramos a apresentação não só do produto, mas também na parte de estrutura física do prédio do engenho”, acrescenta Maurício Brandão.

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