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Nº 5897
Rural

Moagem 21/22: Chuva renova esperança de safra de crescimento

Com índices pluviométricos positivos, unidades industriais apostam em um aumento na quantidade de cana processada no próximo ciclo

Por Editoria do Gazeta Rural | Edição do dia 26/06/2021 - Matéria atualizada em 26/06/2021 às 04h00

Com índices pluviométricos dentro da normalidade na região canavieira do Estado, o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, aposta em uma safra de crescimento para o ciclo 21/22 em Alagoas, com uma moagem acima das 17 milhões de toneladas de cana processadas na safra 20/21.

“Terminamos a safra passada meio que de uma forma frustrada já que não atingimos aquilo que a gente imaginava no início do ciclo. Isso por conta também de uma surpresa climática que se abateu a partir de novembro na zona da mata canavieira do Estado. Mas, tivemos uma moagem ainda maior que a do ciclo 19/20 com uma execução muito boa no ponto de vista de comercialização”, afirmou Nogueira.

Para Pedro Robério, do ponto de vista agronômico, chuvas resultarão em uma safra maior que a moagem encerrada no primeiro semestre deste ano
Para Pedro Robério, do ponto de vista agronômico, chuvas resultarão em uma safra maior que a moagem encerrada no primeiro semestre deste ano - Foto: REPRODUÇÃO INTERNET
 

Segundo ele, terminada a safra 20/21, a partir do mês de abril, houve um retorno natural dos índices pluviométricos na região canavieira. “Com isso, não do que se queixar, até o momento, a respeito de déficit hídrico do ponto de vista de chuvas. O comportamento está de bom para excelente”, reforçou.

De acordo com Nogueira, a cana cortada na safra passada, está devidamente hidratada, tendo ocorrido, na maioria das usinas, a renovação do canavial. O desfecho disso, resultará, segundo ele, no ponto de vista agronômico e pela realidade climática atual, em uma safra maior que a moagem encerrada no primeiro semestre deste ano.

“É com este ambiente empresarial que nós estamos trabalhando. Não há como ser diferente, até pelo fato de a gente ter vivido um cenário inverso nos últimos três anos. Estamos, agora, com uma naturalidade das chuvas ocorrendo na época do plantio e dos tratos culturais. Tudo isso assegura que tenhamos uma safra maior em 21/22”, finalizou Nogueira.

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