Alagoas Mais Verde recupera áreas degradadas
Projeto produz mudas dos biomas da Caatinga e da Mata Atlântica
Por Editoria do Gazeta Rural | Edição do dia 19/02/2022 - Matéria atualizada em 19/02/2022 às 04h00
Recuperar espaços degradados e ampliar o trabalho de arborização no Estado. Este é o principal objetivo de projeto desenvolvido pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), o Alagoas Mais Verde. Um viveiro de mudas de árvores nativas dos biomas da Mata Atlântica e da Caatinga, localizado na base avançada do órgão estadual, no município de Marechal Deodoro, serve como ponto de partida para o projeto ambiental, que já atingiu a marca histórica de um milhão de mudas plantadas.
“Foi um projeto que nasceu há cinco anos com a finalidade de recuperar as áreas degradadas, além de arborizar as áreas urbanas das cidades. É uma iniciativa que conta com a parceria de todos os municípios do Estado”, declarou Pedro Normande, gerente de Educação Ambiental do IMA.
De acordo com ele, no Alagoas Mais Verde, além de fazer o plantio das mudas, o órgão ambiental também promove a doação das mudas. “Ao longo desses anos, graças à essa iniciativa, observamos que as cidades vêm ficando mais verdes”, destacou.
Segundo Normande, são disponibilizadas mudas como o ipê – nas variações de cores amarelo, rosa, roxo e branco – e a árvore símbolo de Alagoas que é a craibeira, além do pau-brasil, ingá, saboneteira, aroeira, entre outras. “Essas mudas são encaminhadas para as prefeituras, que ficam com o compromisso de encaminhar relatórios mostrando o trabalho que foi desenvolvido”, informou.
Apesar da parceria com as prefeituras, o projeto também fornece mudas solicitadas pelas comunidades. “A gente doa as mudas. Para isso, é preciso entrar em contato com o IMA e informar onde as mudas serão plantadas para que possamos acompanhar. É gratuito”, finalizou Normande.