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Nº 5868
Rural

CAETÉ AVALIA RESULTADOS DA ROTAÇÃO DE CULTURA DE CANA COM SOJA

Técnica proporciona inúmeros benefícios como a conservação do solo, fixação biológica de nitrogênio e a quebra do ciclo de pragas e patógenos entre outros benefícios

Por Editoria do Gazeta Rural com assessoria | Edição do dia 22/10/2022 - Matéria atualizada em 22/10/2022 às 04h00

A Usina Caeté, matriz, localizada em São Miguel dos Campos, implantou na safra passada um novo projeto direcionado à rotação da cultura da cana-de-açúcar, cujo idealizador, Mário Sérgio Matias, superintendente agroindustrial, já comemora os primeiros resultados conquistados.

De acordo com o gestor de Planejamento Agrícola, Vinícius Gomes, a busca pela excelência permeia todas as ações conduzidas pelo corpo técnico da Usina Caeté, presente nas mais diversas etapas do processo produtivo. “Nas áreas de reforma da lavoura canavieira, visando aumentar a produtividade da terra, iniciamos em 2021 um projeto-piloto numa área de 250 ha”, salientou o gestor.

Para a execução desse projeto-piloto foi firmada uma parceria com dois sojicultores, que já colheram 57 sacas por hectare. Segundo Vinícius Gomes, a Usina Caeté entrega toda a área corrigida e dessecada, sendo utilizados calcário e gesso fosfatado. “O cultivo da leguminosa é iniciado em abril, com a possibilidade de realizar a colheita já a partir do mês de agosto.”

 

Em 2021, o projeto-piloto foi iniciada em uma área de 250 hectares
Em 2021, o projeto-piloto foi iniciada em uma área de 250 hectares - Foto: Assessoria
 

Vinícius Gomes assinala que “a cana plantada em sucessão a essas áreas tem previsão de colheita para os próximos meses de novembro e dezembro, e já evidencia elevada produtividade, sendo estimado em sua totalidade TCH superior a 120 t/ha. Diante do alto potencial produtivo do canavial rotacionado com soja, este ano houve uma expansão para 900 ha (25% do plantio de inverno) da área de plantio de soja com uma estimativa de colher 60 sacas por hectare.”

O superintendente agroindustrial, Mário Sérgio Matias, afirmou que a meta é atingir uma área de 3.000 ha entre a Usina Caeté, Matriz, e a Unidade Marituba, situada em Igreja Nova, no Baixo São Francisco.

A técnica proporciona inúmeros benefícios como a conservação do solo, pela redução do impacto da gota de chuva, favorecido pela cobertura vegetal da leguminosa; a fixação biológica de nitrogênio, pela associação simbiótica entre os rizóbios e a soja; a quebra do ciclo de pragas e patógenos; a redução da infestação de plantas daninhas; o incremento da renda, reduzindo os custos com a formação do canavial, além do fortalecimento do agronegócio, gerando emprego e renda.

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