Brasil segue livre da influenza aviária
Amostras coletas nos estados são analisadas na Rede de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária
Por MAPA | Edição do dia 08/04/2023 - Matéria atualizada em 08/04/2023 às 04h00
Para demonstrar que as aves domésticas comerciais e de subsistência do Brasil se encontram livres de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em conjunto com os Órgãos Executores de Sanidade Agropecuária (OESA), intensificou as ações de vigilância para a doença. Desde julho de 2022, já foram coletadas mais de 35 mil amostras de soros e aproximadamente 11.200 pools de suabes de traqueia e cloaca de aves em cumprimento ao Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle.
“As ações visam detectar precocemente casos de IAAP, demonstrar a ausência da doença na avicultura comercial e monitorar a ocorrência de cepas de influenza aviária com importância para a Saúde Pública”, explica a coordenadora de Assuntos Estratégicos do Departamento de Saúde Animal, Anderlise Borsoi.
![Já foram realizados 10.350 ensaios a partir dos suabes e todos deram negativos para influenza aviária](https://cdn.gazetadealagoas.com.br/img/inline/400000/Brasil-segue-livre-da-influenza-aviaria0040157900.jpg?xid=598416)
As amostras coletadas pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) de todos os estados são analisadas na Rede de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA). Até o momento, foram realizados 10.350 ensaios a partir dos suabes e todos deram negativos para influenza aviária.
Quanto às amostras de soro, já foram realizados 33.236 testes de ELISA (técnica utilizada para detectar ou medir o nível de anticorpos). Deste total, apenas 0,3% das amostras (93) resultaram positivas para a presença de anticorpos para o vírus influenza A. As amostras positivas foram tipificadas e anticorpos para os subtipos H1, H9, H13 e H16 do vírus influenza A foram detectados, subtipos estes de baixa patogenicidade e que não comprometem a avicultura nacional.
As ações de vigilância passiva, ou seja, aquelas voltadas para a investigação de casos suspeitos da doença, também se intensificaram. Neste ano, até 24 de março, foram encaminhadas ao LFDA-SP, laboratório de referência nacional e internacional para o diagnóstico da influenza aviária, 1.639 amostras coletadas pelo SVO em atendimento a 54 casos suspeitos de influenza aviária em todo território nacional.