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quinta-feira, 27/03/2025 | Ano 91 | Nº 5932
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Greve na Petrobras reivindica divisão de lucros e home office

Trabalhadores também exigem reposição do efetivo e implementação de medidas de segurança para prevenir acidentes

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Votação da assembleia pela aprovação da greve de petroleiros em março de 2025
Votação da assembleia pela aprovação da greve de petroleiros em março de 2025 | Foto: Divulgação

Funcionários da Petrobras iniciaram uma greve de 24 horas nessa quarta-feira (dia 26) para reivindicar o fim do cronograma de retorno ao escritório definido pela empresa, mudanças no pagamento da Participação nos Lucros e Resultados(PLR) e a criação de um plano de carreiras e salários unificado. Além disso, os trabalhadores exigem a reposição do efetivo e a implementação de medidas de segurança para prevenir acidentes.

Em um manifesto sobre a greve, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) criticam a "postura autoritária" e a "tentativa" da gestão da Petrobras de "instaurar uma cultura de medo dentro da empresa".

Segundo Eduardo Henrique, secretário-geral da FNP, o debate sobre o home office é um dos principais motivos para a greve. Ele menciona que houve uma paralisação de funcionários administrativos, também de 24 horas, no último dia 26, sobre o tema.

A partir de abril, começará a valer a redução de um dia de trabalho remoto, com três dias presenciais por semana. Atualmente, funcionários da empresa trabalham presencialmente dois dias por semana, exceto os gerentes.

As entidades também cobram que a estatal não diminua a remuneração variável, pagamento extra ao salário que é definido de acordo com o desempenho do funcionário e da empresa. Segundo as entidades, a estatal apresentou, em dezembro do ano passado, um plano de redução de 30% do benefício. A definição pode impactar o PLR (Participação nos Lucros e Resultados), PRD (Programa de Resultados e Desempenho) e abono anual.

A greve também se mobiliza contra a gestão de Magda Chambriard à frente da Petrobras, segundo representantes dos trabalhadores. As entidades afirmam que a atual administração tem tido pouco diálogo com trabalhadores e reivindicam que os canais de negociação sejam fortalecidos. "A relação com os trabalhadores tem sido endurecida", diz Cibele Vieira, diretora da FUP.

Outro lado

A Petrobras, em nota, afirmou que respeita o direito de manifestação dos seus funcionários e tem mantido um "diálogo aberto" com os sindicatos.

Em relação ao modelo de trabalho híbrido, a Petrobras informou que ajustou o sistema, passando a exigir o trabalho presencial três vezes por semana, visando atender aos desafios de seu Plano Estratégico.

Quanto à remuneração variável, a Petrobras disse ter negociado com os sindicatos um acordo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para o período de 2024/2025, compromisso que será integralmente cumprido.

A empresa garantiu que a produção de petróleo e derivados não foi afetada pela greve.

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